quinta-feira, 15 de outubro de 2015

As10 Entidades Mais Poderosas da Mitologia Judaico-Cristã

As 10 entidades mais poderosas da mitologia judaico-cristã!


10º Morte: Se você escapou da guerra, da fome e da peste, prepare-se! O Cavaleiro do Cavalo Baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se decompõe) traz consigo a morte, a privação do plano terrestre, sendo ele o último cavaleiro, o do quarto selo e o mais implacável. Depois dele, a vida não existe mais. A tradição popular perpetuou a ideia de que este último animal seria uma égua esquálida e não um cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente, representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte eterna.

9º Lilith: Mulher bonita e silenciosa; a Serpente da Sedução; a Mãe da Luxúria. Demônio feminino, mãe de inúmeros demônios. Possuidora de grande beleza. É a concubina preferida de Lúcifer e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus. Lilith foi a primeira mulher de Adão; a primeira mulher criada por Deus e que antecedeu Eva. Contudo, ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, o que significa submissão, Lilith foi gerada do mesmo pó estelar da supernova que deu origem a Adão e, por isso, revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano. Lilith era também livre e lasciva e se recusava a sujeitar-se sexualmente a Adão ou sequer a se submeter à sua suposta superioridade, (Lilith recusava-se a ficar por baixo de Adão durante o coito). Porque insuportável a vida em comum, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu e manteve relações com diversos demônios. Hoje Lilith odeia toda a prole de Adão, logo, você homem, tome cuidado durante seus sonhos.

8º Arcanjo Gabriel: Um anjo que serve como mensageiro de Deus. Ao anjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar o nascimento do Filho de Deus. Por isso, é muito admirado desde a antiguidade.

7º Astaroth: Um dos príncipes dos infernos. Tem seu nome citado na obra de Salomão. É um demônio da primeira e mais alta hierarquia. Ele influi sobre os pecados da preguiça e vaidade. Possui capacidade de ensinar ciências matemáticas e encontrar tesouros escondidos. Patrono dos banqueiros e homens de negócios, ele representa a ganância e a confirmação da posse; governa as paixões por jogo e dinheiro. Ele, também, pode responder a qualquer pergunta, se feita conforme as suas regras ritualísticas, embora, diferente deste, saiba que uma lei federal tem primazia hierárquica sobre um mero regulamento administrativo.

6º Baal: Um dos sete príncipes do inferno, comandante das Tropas do Inferno, ou seja, uma das maiores potências militares dentre os demônios. Sabe-se também de sua natureza hermafrodita que dá o poder do masculino e do feminino. Já foi adorado por caldeus, babilônios e israelitas.

5º Arcanjo Miguel: Lidera os exércitos de Deus contra as forças de Satã e seus anjos e os derrota durante a guerra no céu. É o mais poderoso dos arcanjos. É conhecido como “o matador de demônios”.

 Belial: Seu nome deriva do hebraico e significa Rebelde, Profano, O Desprezível e/ou Desobediente. É um anjo destruidor. Acaba com tudo: casamentos, negócios, saúde e a felicidade em geral. Comanda as forças infernais contra as forças de Deus e é tido como o mais importante príncipe dos infernos, braço direito de Lúcifer, possuindo ao seu dispor oitenta legiões de demônios. Ele é responsável pelo pecado, orgulho, arrogância e pelo bando de loucos. Antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo da criação na hierarquia celestial, seguindo-se depois dele, em segundo lugar, o arcanjo Miguel (que assumiu o posto após a revolta de Lúcifer ser derrotada), Gabriel em terceiro, seguido de Uriel em quarto e Rafael em quinto. A sua expulsão do reino de Deus consolidou a hierarquia celeste tal como a conhecemos hoje em dia.

3º Metatron: Também conhecido como Metatron, Matretton, Mittron, Metaraon, Merraton. Nos escritos que não pertencem às escrituras, Metraton é um super anjo. O seu nome inclui o título de Rei dos Anjos, Príncipe da Face Divina, Anjo da Promissão e muitos outros. Ele liga o humano ao divino. É o Senhor dos Pesos e Medidas (uma espécie de Inmetro celestial).
Metraton é o mais exaltado ser das Hostes Angélicas. Rege e administra todas as hierarquias divinas que trabalham na manutenção, ordem e “evolução” da vida celestial e terrena, não somente em nível físico, mas em todas as 10 dimensões, que vão do físico ao superdivino.
Muitos mitos rodeiam Metraton, incluindo o de que ele possa ter sido um mortal (o profeta Enoch) que se transformou em anjo, o de que agora funciona como um escriba oficial divino, o de que detém todos os segredos escritos e o de que vigia tudo o que os seres humanos fazem.

1º Deus: Onipresente, onisciente, onipotente. Para muitos é incorpóreo; um ser intangível. Alguns acreditam que Ele deu aos seres humanos o livre arbítrio e se mandou ou morreu; outros que tudo o que estamos fazendo, fizemos e faremos já é de seu conhecimento. Ou seja, tudo está escrito nas estrelas. O fato de exigir apenas a crença em sua existência para ser perdoado é motivo de chacota para quem nele não acredita, pois desconsidera totalmente a justiça humana e os efeitos materiais da delinquência. Questiona-se o fato de Deus precisar manter um exército celestial: por que mantê-lo se é onipresente, onisciente, onipotente? Questiona-se a existência e revolta de Lúcifer: seria um terço dos anjos tolo ao se juntar a Lúcifer? Se Lúcifer é a criação perfeita de Deus, por que não deixá-lo no poder? Por fim, seria o ostracismo eterno imposto a Lúcifer e a seus seguidores razoável? Enfim, não se sabe se criador ou criatura é a mais poderosa no mano a mano, pois não dá para afirmar que a onipresença, a onisciência e a onipotência sejam características que superem a perfeição de Lúcifer, uma criatura celestial, filho de Deus, entretanto é certo que O Criador tem o apoio de dois terços dos anjos e por este critério objetivo pode ser considerado o mais poderoso da mitologia judaico-cristã.
























Centauros

Centauros


Quem e como eram e onde viviam:

Na mitologia grega, os centauros eram seres mitológicos com corpo de cavalo e tronco e cabeça de ser humano. Viviam nas montanhas da Tessália (região central do território grego) e nos bosques das planícies da Arcádia (região central da Península do Peloponeso). Eram filhos de Ixíon (rei dos Lápitas) e Néfele (deusa das nuvens).



Características:

Os centauros eram seres dotados de muita força física. Eram espécies de monstros, porém com algumas características humanas. De acordo com o imaginário mítico dos gregos antigos, a parte inferior dos centauros (cavalo) era a responsável pela força física, brutalidade e impulsos sexuais. Já a parte humana era mais racional, com capacidade de analisar e refletir. Portanto, eram seres que representavam conflitos típicos dos seres humanos: razão, emoção e violência. Aparecem em vários mitos e lendas, quase Sempre associados a fatos envolvendo atos violentos e bárbaros. 


Os centauros e os Lápitas:

Um dos mitos mais conhecidos com a participação dos centauros fala sobre o casamento da princesa Hipodâmia e Pirítoo (rei dos lápitas). Os centauros foram convidados para o casamento, porém tentaram raptar a princesa, depois de ficarem embriagados de vinho. Os lápitas reagiram e teve início a uma grande guerra entre os centauros e os humanos. Grande parte dos centauros foi dizimada e alguns sobreviventes fugiram para as montanhas da Tessália.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Erictônio - Filho de Atena e Hefesto

Erictônio

Filho de Atena e Hefesto


Atena precisa de novas armas, a Guerra de Tróia estava em curso, e fez pedido a Hefesto, Deus excelente em forja de armamentos. Poseidon, influência Hefesto que Atena o deseja. Quando Atena vai buscar sua encomenda, encontra Hefesto alucinado. Ele a aborda de maneira selvagem, tentando a todo custo possuir a Deusa virgem e acaba por ejacular em sua coxa. Enojada Atena limpa sua coxa, que acaba se transformando imediatamente em um bebê. 
Nasce assim Erictônio, que acaba por ser criado por Atena, em sigilo para outros Deuses, até que ela resolve manda-lo para outro lugar.
Colocou-o em um baú, entregando-o a Pândroso, filha de Cécrope I, e proibindo-a de abrir o baú. Mas suas irmãs, curiosas, o abriram, e viram uma serpente enrolada no bebê. Segundo alguns autores, elas foram mortas pela serpente, segundo outros, elas enlouqueceram pela ira de Atena e se jogaram da acrópole .
Cécrope I, cujo filho homem morreu antes dele, foi sucedido por Cranau, um homem poderoso dos atenienses , e este foi deposto por Anfictião, seu genro .
Erictônio liderou uma rebelião, expulsou Anfictião de Atenas, se tornou rei, estabeleceu o culto de Atena, e se casou com a náiade Praxiteia, com quem teve o filho Pandião.
Ele foi sucedido por Pandião I .

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Significado de Mitologia

O que é Mitologia:

Mitologia é a história de personagens sobrenaturais, cercados de simbologia e venerados sob a forma de deuses, semideuses e heróis, que regiam as forças da natureza, comandavam raios, ventos, rios, céus e terras, sol e lua. É o conjunto de fábulas que explicam a origem dos mitos, das divindades mitológicas, que tinham nas mãos o destino dos homens e regiam o mundo.
Mito, do grego, significa narrar, contar. No sentido figurado significa coisa inacreditável. Mito significa também personagem divinizado. Logia, do grego lógos, significa estudo, palavra, ciência.
Mitologia é o estudo das lendas, mitos, narrativas e rituais, com que os povos antigos revenciavam os deuses e heróis.  Mitologia é a ciência que procura a explicação dos mitos, que têm um caráter social desde sua origem, e só são compreensíveis dentro do contexto geral da cultura em que foram criados.

Significado filosófico de mitologia

As culturas antigas, na tentativa de enfrentar os problemas relacionados à existência da vida e de entender o mundo, encontraram um meio de se defender dos perigos reais e imaginários, criando seus deuses, semideuses e heróis, envolvidos em histórias de magia e rituais fabulosos, diante das forças misteriosas que acreditavam tudo governava.
Os atos mágicos significavam um esforço do homem em entender e resolver seus problemas, que eram enormes diante do seu desconhecimento do mundo.

Mitologia grega

Mitologia grega é a história dos inúmeros deuses imortais, criaturas semidivinas e musas, criadas na Grécia antiga, e que atravessaram os séculos. A mitologia grega surgiu como tentativa para as explicações dos fenômenos naturais, ou como garantia de vitória nas guerras, de boa colheita, de sorte no amor etc. As divindades gregas eram dispostas numa hierarquia e seus deuses eram muito semelhantes ao homem. As atitudes de ciúme, inveja, despeito e amor, eram comuns, pois os deuses do Olimpo comportavam-se como criaturas humanas. Só que eram dotados de maiores poderes, de mais beleza e perfeição e imunes ao tempo.
Zeus era o senhor dos homens e supremo mandatário dos deuses que habitavam o monte Olimpo. Para obter as boas graças, os gregos homenageavam as poderosas criaturas com ritos, festas e oferendas. Cada entidade representava forças da natureza ou sentimentos humanos: Afrodite representava (a beleza e o amor); Atena (a sabedoria); Ártemis (a lua); Dionísio (a festa, o vinho e o prazer); Deméter (a terra fértil); Febo (o sol); Hermes (o vento); Poseidon (os mares) etc.
Os principais heróis gregos, quase deuses, eram capazes de vencer monstros, combater inimigos e realizar feitos impossíveis aos mortais. Entre eles estão: Perseu (matou a Medusa, terrível criatura com cabeleira formada por serpentes, cujos olhos transformavam em estátuas de pedra todos aqueles que a encarassem); Teseu (participou da viagem dos argonautas e matou o Minotauro); Herácles (Hércules, para os romanos), (filho de Zeus e Alcmena, tinha como principal qualidade a força física); Agamenon (foi o comandante da Guerra de Troia); Aquiles (participou do cerco a cidade de Troia); Édipo (decifrou o enigma da esfinge); Atlanta (heroína que participou da caça ao javali de Caridon).

Mitologia romana

A mitologia romana é a história de vários deuses e heróis, que foram admirados durante o Império Romano, oriundos de divindades etruscas, celtas, egípcias, itálicas e principalmente gregas, quando a Grécia passou a fazer parte do Império Romano.
Nos primórdios do Império, os deuses existiam apenas para servir ao homem e como o povo era normalmente camponês, os romanos cultuavam os patronos dos rebanhos e dos campos. Ofereciam-lhes animais, vinho e incenso antes das colheitas e os deuses eram invocadas para proteger os trabalhos do campo.
Entre os deuses conquistados por Roma, os gregos foram os mais importantes, e ao serem incorporados na Assembléia Divina de Roma, fizeram os romanos reformularem sua concepção das forças sobrenaturais. Eles perderam seu aspecto utilitário e assumiram características humanas. Alguns deuses desapareceram e outros mudaram de nome e receberam várias atribuições. Assim, Júpiter (era o deus supremo, o deus da cidade, do raio e do trovão); Vênus (deusa da beleza e do amor); Minerva (a sabedoria); Diana (deusa da lua e da caça); Baco (deus do vinho e dos bacanais); Ceres (a terra fértil); Apolo (o sol); Mercúrio (o vento); Netuno (os mares) etc.
Hércules, que na mitologia grega era chamado de Herácles, passou a ter maior importância no Império Romano. Famoso por sua força, enfrentou difíceis tarefas para matar monstros e animais ferozes.

Mitologia egípcia

A mitologia egípcia é o conjunto de fábulas que reuniu uma considerável variedade de deuses, imersos na força da religião, que servia para justificar teoricamente a organização geral da sociedade, que vivia em função dos deuses, seguindo os princípios por eles estabelecidos.
Centenas de deuses protegiam a agricultura, outros a linguagem, o ensino e a literatura. Cada cidade ou distrito tinha seus próprios deuses. Osíris era o deus da morte, pois os egípcios acreditavam que o homem ao morrer, passavam a viver de outro modo, no mundo dos mortos, daí a prática de se mumificar os mais ilustres mortos. Amon, ou Amon-Rá, era o deus do sol, elevado a deus nacional na XI dinastia. Foi a maior divindade egípcia. Isis era a deusa do amor e da magia, era filha de Geb, deus da terra e de Nut deusa do firmamento.
Por motivos políticos, para que um deus simbolizasse um monarca, aproximavam-se do monoteísmo. Na verdade dizia-se apenas que uns poucos deuses eram mais importantes. O faraó Amemofis IV, abandonou o politeísmo e impôs o culto excessivo ao deus Atom, o próprio Sol, e nomeou-se o representante de Aton na terra. No reinado de Ptolomeu, Serápis era o deus oficial, que resultou da fusão dos deuses Osíris e Ápis.

Mitologia nórdica

A mitologia nórdica teve sua origem através das sagas, contos que louvavam os heróis. Surgiram por volta do século X, na Islândia, onde as principais famílias islandesas, desejosas de imortalidade, encarregavam os sgnamenn, homens de extraordinária memória e talento narrativo, de contar os feitos de suas origens. Os reis noruegueses adotaram o mesmo  feito. A essas histórias acresciam-se elementos fantásticos e míticos, e os heróis misturavam-se com os deuses.
Os povos nórdicos eram os habitantes dos países hoje conhecidos como Suécia, Noruega, Dinamarca e Islândia. Para esses povos,  o centro do mundo era Midgard, o lar dos homens. A casa dos deuses era Asgard, e em torno das duas moradas estava o mar, a terra de gigantes e a grande serpente. Odin, governava os deuses e os homens e conhecia todo o passado, presente e futuro. Seu filho Thor comandava o trovão, que era criado a golpes de martelo. Loki, deus do fogo, era o conselheiro e inimigo dos trapaceiros.
Em Asgard ficava o Valhala, paraíso,  onde as valquírias, mulheres guerreiras, levavam os heróis mortos em combate. Ali viveriam eternamente jovens, em lutas caçadas e banquetes, à espera da ressurreição do mundo. Teriam que enfrentar os gigantes, os monstros, a serpente e o filho de Loki. Os heróis seriam vencidos e a terra ficaria toda escura e fria, até a vida recomeçar. Quem não morresse em combate, iria para o reino de Hell, eternamente gelado e em trevas.

Mitologia celta

A mitologia celta é o resultado da mistura de várias civilizações. Os celtas eram povos bárbaros que se espalharam por quase toda a Europa e foram raiz de muitas culturas. Os celtas eram formados por diversas tribos rivais, lideradas por um chefe guerreiro e, cada tribo cultuava suas diferentes divindades.
Os celtas não chegaram a constituir um império com unidade política, mas a unidade cultural era assegurada pelos sacerdotes, chamados druidas, que cuidavam da manutenção das normas. Eram também responsáveis pela prática das magias e rituais religiosos. Para adorar seus deuses, os celtas, inicialmente construíam seus altares ao ar livre, em meio a bosques, onde realizavam seus rituais.
A mitologia celta está dividida em três grupos: a mitologia irlandesa, a britânica e a continental. Entre os principais deuses cultuados pelos celtas estão: Sucellus, o rei dos deuses, que representava a fertilidade; Dagda, deus da magia e da sabedoria; Taranis, deus do trovão que surgia no céu em uma carruagem; Lugh, deus do sol e da luz; Tailtiu e Macha, deusas da natureza; Cernunnos, deus dos animais, com olhos e chifres de cervo, podendo tomar a forma de vários animais; Morrigan, deusa da guerra; Dea Matrona, era a deusa mãe, representada por três mulheres; Epona, deusa dos cavalos. Cuchulain, era filho de Lugh, o herói guerreiro que matava seus inimigos com uma lança cheia de espinhos.

Dragões 

Mitos e lendas com dragões remontam o Oriente Médio Antigo, simbolizando, nestas culturas, a destruição e o mal.
Na Mesopotâmia, por exemplo, havia uma lenda (criada há 2000 a.C) em que Tiamat era um dragão. Este, personificava o oceano e comandava as hordas do caos. Sua destruição era uma condição para a criação do universo de forma ordenada.
Na mitologia egípcia, os dragões também apareceram. Apohis era o dragão da escuridão e era expulso do universo todos os dias pelo deus do Sol (Rá), no período da manhã.

Na cultura hebraica bíblica, o dragão representava a morte e o mal. Esta figura aparece no Apocalipse e é repleta de simbolismos.
Na Idade Média, período em que o cristianismo prevalecia, a figura do dragão esteve muito presente no imaginário das pessoas. Neste período, o dragão simbolizava o pecado e o paganismo. Heróis, santos e mártires aparecem em histórias relacionadas a lutas e vitórias sobre estes monstros. A lenda de São Jorge, que lutou e venceu o dragão, apresenta-se neste contexto.

 MORRIGAN

MITOLOGIA CELTA IRLANDESA 

Morrigan é a Deusa da Morte, do Amor e da Guerra, que pode assumir a forma de um corvo. Quando os soldados celtas a escutavam ou a viam sobrevoando o campo de batalha, sabiam que havia chegado o momento de transcender. Então, davam o melhor de si, realizando todo o tipo de ato heroico, pois depreciavam a própria morte. Para os celtas, a morte não era um fim, mas um recomeço em um Outro Mundo.


Morrigan é a patrona das sacerdotisas e das bruxas. 
Seu nome significa “Grande Rainha”. Uma mulher extremamente alta, cabelos longos até a cintura que serviam como uma espécie de "capa" sobre os ombros, olhos penetrantes tão negros como a noite, pele branca quase translúcida e corpo de músculos bem delineados que não deixavam de revelar encantos femininos sem par e fazer qualquer um pensar nos prazeres carnais que ela poderia oferecer.


Agora não se deixem enganar por sua bela aparência, pois detrás delas há uma guerreira implacável, caçadora das mais hábeis, mestra no manuseio de qualquer arma e invencível no combate por sua força descomunal e invulnerabilidade. Aliás, em qualquer batalha, seja entre deuses ou mortais, lá estava ela liderando tropas com um grito de guerra tão alto quanto o de dez mil homens e plenamente armada até os dentes onde se destacava em sua indumentária de combate as duas lanças da mais pura prata que carregava nas mãos (quando lançadas capazes de partir ao meio o avanço de um exército inimigo e destroçar em pedaços quem estivesse mais próximo).